
No dia 25 de fevereiro, depois da apresentação do filme documentário
“A Marcha dos Pingüins”, de 2005, do cineasta Luc Jacquet, os alunos foram convidados a uma reflexão, por meio de um fórum de ideias na Plataforma Moodle, uma ferramenta de apoio ao ensino presencial na UNISANTOS. O documentário mostra a jornada de centenas de pingüins na Antártida, que acontece todos os anos. A marcha para preservar a espécie apresenta desde a inversão de papéis entre machos e fêmeas até a preparação dos filhotes para a vida adulta, apresentando assim o ciclo da vida.
imagem: www.cranik.com/images/pinguim.jpgA tarefa foi fazer uma reflexão sobre qual será a marcha do futuro jornalista.
Reflexões:
A marcha do jornalistaO que difere a marcha do pingüim a do jornalista é que a marcha deles é um ciclo da vida, mas do mesmo jeito que eles terão que sobreviver às adversidades, o jornalista também enfrentará obstáculos. Ambos terão que proteger o que é mais importante. Para os pingüins, o ovo. Para o jornalista, a notícia.
O pingüim, para sua sobrevivência, irá se adaptar para conseguir o que precisa. O mesmo acontecerá com o jornalista. Tudo estará em constante mudança até mesmo num “piscar de olhos”. O jornalista sempre tem que fazer algo para se diferenciar dos outros, para inovar e buscar a atenção dos leitores, deixando a “mesmice” de lado.
Bianca Amorim Marques BentoA marcha dos futuros jornalistasSe de um lado a vida dos pinguins segue em um ciclo repetitivo que abrange uma marcha pela sobrevivência e perpetuação, do outro a “vida jornalística” também marcha pela sobrevivência, porém de modo nem um pouco cíclico, mas sim na novidade de cada segundo buscando sempre a inovação para manter a própria perpetuação.
Na longa caminhada, os pinguins passam por situações aflitivas, como fortes nevascas e precisam encontrar meios de se manterem aquecidos e protegerem do frio seus filhotes dentro dos ovos. Isto não diferente de nós, jornalistas e futuros jornalistas que todos os dias enfrentamos as mais diversas e adversas situações para manter quente também o nosso ovo precioso, nossa manteria prima: a notícia.
Enquanto para as aves a vida se baseia nessa marcha anual, onde o filhote é preparado para ser lançado à natureza, encontrar seu par e reproduzir, para uma futura jornalista como eu, o futuro muitas vezes parece incerto. Como um filhote de pinguim, fui cuidadosamente cuidada por meus pais e instituições de ensino que me preparam para ser também lançada ao mundo em busca da minha sobrevivência, e assim acredito que tenha sido com todos meus colegas, futuros profissionais da comunicação.
E agora chegou a hora de enfrentar minhas nevascas, que hoje representam o medo da incerteza do amanhã e as aflições dos desafios encontrados na universidade e das responsabilidades que essa profissão traz.
O jornalismo em si é incerto. Desde seu inicio tantas foram as inovações para se chegar ao que temos hoje, sempre na busca do melhor meio de chamar atenção de leitores e essa é minha maior preocupação: com responsabilidade e ética, sempre inovar para manter meus leitores interessados e informados de maneira eficiente e agradável.
Acredito que a minha marcha, e a dos meus colegas de turma, seja a partir de agora solidificar os estudos de modo eficaz, necessitando mudar certos conceitos a respeito do mundo, tendo um olhar mais abrangente para podermos desempenhar melhor nosso trabalho. Será aprender a observar e ter um olhar crítico, sempre buscando sabedoria para os nosso julgamentos.
Sem saber o que virá no próximo instante, qual será a necessidade mundial sempre baseada em novas tecnologias. Teremos de nos adaptar diariamente aos novos instrumentos tecnológicos e mais importante, nos adaptarmos a rápida mudança na sociedade.
Como citado anteriormente, nossa marcha será cheia de dificuldades, mas acredito que isso será bom para o amadurecimento e será divertido, com um pouco de emoção e muitas surpresas.
Deborah Regina Figueiredo